(Foto: reprodução. Fan page) |
Axé!
"Oi!Muito obrigado pelo carinho, pela companhia, por estar comigo em minha carreira, em minha música, em minha inspiração. Obrigado por me incentivar e me dar força e vontade de seguir cantando, compondo e tocando pra você.O aniversário é meu mas os parabéns são seus."
De volta aos estudos desde 2013 e vendo esta foto e mensagem postadas pelo músico Luiz Caldas no facebook, lembrei do meu primeiro grande projeto/plano de comunicação integrada e gestão de marca: o lançamento do Bloco Beijo, em 1982/1983. Claro que, àquela época, aos 23 anos, não era este o nome (e nem eu sabia que um dia eu classificaria meu projeto assim) que se dava à uma programação de divulgação de evento/lançamento de marca como a que fiz.
Claro que faltaram itens fundamentais como pesquisa e mensuração de resultados (avaliei, depois, pelo sucesso do lançamento, o alcance de mídia e a lotação da festa), mas o plano estava lá, ou melhor, está cá, com suas etapas todas escritas à mão (estava em dois empregos e fiz o planejamento à noite e executava o projeto/plano nos intervalos e folgas das minhas duas atividades) nas "costas" de laudas de papel jornal, com suas várias ações de marketing. Uma delas, que acabou não sendo realizada (não foi aprovada pelos "contratantes"- o que foi uma bobagem, pois daria mídia nacional) era trazer o "beijoqueiro" José Alves Moura (http://pt.wikipedia.org/wiki/Beijoqueiro), um personagem que invadia eventos para beijar pessoas famosas, para "invadir a festa de lançamento e tascar um beijo em "Seo Osmar", um dos criadores do trio elétrico (o grupo Armandinho Dodô e Osmar era a atração convidada ao lado da banda oficial do bloco, o "Acordes Verdes" de Luiz Caldas, ainda não estourado nacionalmente). Sabe quem era o percussionista? Carlinhos Brown, que estava prestes a viajar em uma turnê internacional com Caetano Veloso (rumo ao Olimpo).
Depois da festa, em uma reunião para tratar de outros projetos, dei um forte abraço em Luiz Caldas e lhe disse: "você vai fazer muito sucesso!" Não era uma previsão de "cartomante": era uma constatação do talento desta figura, cuja postura profissional e de cuidado com a sua "marca", a música, já àquela época era impressionante! A festa aconteceu no Clube Bahiano de Tênis, no bairro da Barra, e foi um sucesso, o bloco "bombou" e, já no carnaval, eu o vi, feliz, passar defronte ao praticável da TV Itapoan, tocando (e cantando) na sua guitarra baiana a música da qual mais gostava e de onde recebi o abraço (com a mímica dos braços) que ele me mandou! Feliz aniversário, Luiz!
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