...estamos de olho! |
Lá na selva...
sexta-feira, 26 de setembro de 2014
segunda-feira, 4 de agosto de 2014
"Eu sou Hu e também sou vítima"
"Eu sou Hu. E você, quem é?" |
"Eu sou Hu. Nasci condenado à prisão perpétua. Vivo no zoo da cidade de cascavel, no Paraná (Brasil). Tenho nome, mas todos só me chamam de "o tigre que atacou o menino".
Ninguém presta atenção ao fato de que sou um animal selvagem (apesar de estar em um zoo) e que a criança, ao correr diante de mim, "me provocou" (leia a explicação do veterinário).
Ele só queria brincar, mas eu nunca poderia saber que estava apenas querendo me dar carinho. Dei os sinais de que era a hora de um adulto orientar a criança, mas ninguém apareceu!
Ele só queria brincar, mas eu nunca poderia saber que estava apenas querendo me dar carinho. Dei os sinais de que era a hora de um adulto orientar a criança, mas ninguém apareceu!
Sou um animal selvagem. Ou deveria ser - estar solto em uma selva. Mas a selva que me cabe é esta de pedra, cimento e grades.
Os adultos são os que devem ensinar às crianças que nós, os animais selvagens, não entendemos o carinho humano. Entendemos apenas o carinho dos nossos pares! Estou sendo didático porque vocês parecem que esquecem, ás vezes, da nossa natureza.
Os adultos são os que devem ensinar às crianças que nós, os animais selvagens, não entendemos o carinho humano. Entendemos apenas o carinho dos nossos pares! Estou sendo didático porque vocês parecem que esquecem, ás vezes, da nossa natureza.
Somos presos para o lazer dos humanos como objetos de apreciação. Ou nos criam em cativeiro em um sítio porque, indevidamente, pensam que com carinho poderão nos transformar em "gatinhos".
O meu instinto manda correr, caçar e sobreviver. A minha espécie corre risco de extinção, mas não é em zoos que vamos estar protegidos de desaparecer da face da Terra.
Não sou o culpado. Sou uma das vítimas!"
DEIXEM O TIGRE EM PAZ!!!
Petições pela vida do tigre que atacou menino
Veterinário diz que tigre deu sinais de irritação
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Veterinário diz que tigre deu sinais de irritação
sexta-feira, 18 de julho de 2014
Guerra e paz
Em tempos de guerra, de ataques, de mísseis lançados a esmo, lembrei de um esquete bobinho do Didi, personagem do humorista Renato Aragão.
O personagem espera ônibus em uma fila. Atrás dele, um homem enorme e forte; e atrás deste, um anão. Um passageiro chega e esbarra lá atrás e, em efeito dominó, o esbarrão termina em Didi. Ele vira pra trás, furioso, e pergunta, cheio de marra:
- Quem foi que esbarrou em mim?
O grandão responde de pronto:
- Fui eu, por quê?
Didi:
- Nada não, nada não. É que eu pensei que fosse esse baixinho aqui.
E cai de porrada no anão.
Sobe o BG.
sábado, 12 de julho de 2014
Coisa feia, chutar quem já está no chão!
"Nobody loves when you're down and out". Ninguém te ama quando você está por baixo e por fora. Título e um dos versos de uma letra de John Lennon. Ele a havia escrito para Frank Sinatra cantar, mas Sinatra acabou não gravando.
Lembrei dela por causa do que ouvi hoje em um telejornal: não haverá torcida para o Brasil no Pelourinho, nem tambores, nem festa. Ninguém ama o outro quando ele está por baixo. Medo de a derrota colar. Ninguém tem medo de a vitória e o sucesso do outro colar em si. Até se gosta. Todos se movimentam neste caso.
Por que não ter torcida? Lamentável e triste fato. Se for por mim, a seleção brasileira não entra em campo sem o/a 12 'jogador/a'. Vou torcer, vestir a 'fardinha' (blusa amarela e bermuda azul ou as cores que os jogadores usarem), manter a bandeira na janela e tudo o mais.
Acha uma atitude 'poliana'? Dane-se. Vou torcer.
sábado, 22 de fevereiro de 2014
quarta-feira, 29 de janeiro de 2014
Exercício de paz e felicidade - os livros da minha vida
Estava "passeando" pelos escritos dos amigos no facebook quando me deparei com as listas de livros que marcaram a vida de cada um. Entre um "escreva os três" e "escreva os dez..." (e como também quero "brincar)", resolvi contar mais...
Os livros que impactaram a minha existência foram os primeiros que chegaram às minhas mãos, logo após aprender a ler! O primeiro, claro, foi a cartilha, com listas de palavras que a professora da alfabetização, Dona Heloisa (porque estava adiantada em relação à turma) me fazia ler, enquanto os coleguinhas desenhavam.
Cheguei à escola sabendo escrever o meu nome, o da minha mãe (obra dela) e o do meu pai. No meio do ano, em acordo com a coordenação, a professora me transferiu para a turma mais avançada (onde estudava a minha irmã mais velha). Da mesma forma que na primeira classe, Dona Joice, a nova professora, me mantinha sentada perto da mesa dela e continuava a leitura de palavras e pequenas frases enquanto os coleguinhas, agora por estarem mais adiantados, faziam o dever. Em pouco tempo me entrosei e fui para a carteira (a mesa escolar), como os demais. Que felicidade!
Uma das emoções mais fortes de minha vida foi aprender a ler! Foi como se um portal tivesse sido aberto. Lia, lia e lia: cartazes na rua, os nomes dos doces nas embalagens, antes de abrir e comer, os nomes das lojas, os letreiros dos ônibus...
Um dos livros desta época foi (não riam, eu era criança!) "Mimoso, um lindo gatinho", todo em quadrinhas. Lia e declamava os versos. Acho que tinha uns cinco/seis anos. Lá em casa, todo mês chegava uma coleção nova, obra de mãe, dona Nilza, que não economizava ao comprar livros e enciclopédias. Desde a hora da compra, através de vendedores que iam de porta em porta, ficava ansiosa e perto da data da chegada dos livros, montava guarda para monitorar o carteiro, que mãe chamava pelo apelido de "Seo" Cartão!
Naquela época ainda não tinha o hábito de cheirar as páginas antes de começar a leitura, hábito que adquiri depois, juntamente com o hobby de passear pelas estantes de livrarias lendo títulos, orelhas e verso das capas!
Já na escola primária, na Ilha do Governador, havia uma matéria em que a professora lia para a turma e nos mandava fazer redações sobre os temas. Adorava aquelas aulas que aconteciam duas vezes por semana, independentemente das aulas de português.
Ah, a lista...
Desde a época da escola em diante, (todos os de Malba Tahan, fábulas de Esopo, contos de Grimm) e mais "O auto da compadecida" (Ariano Suassuna), "A casa do bode", "Cazuza" (não tem nada a ver com o cantor/compositor), "O Tronco do Ipê" (José de Alencar, e romantismo entrou pra sempre em minha vida), "A Cabeça do Professor Dowell" (A. R. Belisiev, e a ficção científica, também), "Eram os deuses astronautas" (Erich Von Däniken), "Pollyana" (sim, ela mesma, a do jogo do contente, de Eleanor Hodgman Porter), uma antologia de contos e crônicas de Carlos Drummond de Andrade, "Viagem/Vaga Música" (poesias de Cecília Meireles) e "O Outono do Patriarca" (livro que a gente lê de um só fôlego, porque não tem pontuação, de Gabriel García Marques).
E os seus, quais são?
domingo, 19 de janeiro de 2014
Axé, Luiz Caldas!
(Foto: reprodução. Fan page) |
Axé!
"Oi!Muito obrigado pelo carinho, pela companhia, por estar comigo em minha carreira, em minha música, em minha inspiração. Obrigado por me incentivar e me dar força e vontade de seguir cantando, compondo e tocando pra você.O aniversário é meu mas os parabéns são seus."
De volta aos estudos desde 2013 e vendo esta foto e mensagem postadas pelo músico Luiz Caldas no facebook, lembrei do meu primeiro grande projeto/plano de comunicação integrada e gestão de marca: o lançamento do Bloco Beijo, em 1982/1983. Claro que, àquela época, aos 23 anos, não era este o nome (e nem eu sabia que um dia eu classificaria meu projeto assim) que se dava à uma programação de divulgação de evento/lançamento de marca como a que fiz.
Claro que faltaram itens fundamentais como pesquisa e mensuração de resultados (avaliei, depois, pelo sucesso do lançamento, o alcance de mídia e a lotação da festa), mas o plano estava lá, ou melhor, está cá, com suas etapas todas escritas à mão (estava em dois empregos e fiz o planejamento à noite e executava o projeto/plano nos intervalos e folgas das minhas duas atividades) nas "costas" de laudas de papel jornal, com suas várias ações de marketing. Uma delas, que acabou não sendo realizada (não foi aprovada pelos "contratantes"- o que foi uma bobagem, pois daria mídia nacional) era trazer o "beijoqueiro" José Alves Moura (http://pt.wikipedia.org/wiki/Beijoqueiro), um personagem que invadia eventos para beijar pessoas famosas, para "invadir a festa de lançamento e tascar um beijo em "Seo Osmar", um dos criadores do trio elétrico (o grupo Armandinho Dodô e Osmar era a atração convidada ao lado da banda oficial do bloco, o "Acordes Verdes" de Luiz Caldas, ainda não estourado nacionalmente). Sabe quem era o percussionista? Carlinhos Brown, que estava prestes a viajar em uma turnê internacional com Caetano Veloso (rumo ao Olimpo).
Depois da festa, em uma reunião para tratar de outros projetos, dei um forte abraço em Luiz Caldas e lhe disse: "você vai fazer muito sucesso!" Não era uma previsão de "cartomante": era uma constatação do talento desta figura, cuja postura profissional e de cuidado com a sua "marca", a música, já àquela época era impressionante! A festa aconteceu no Clube Bahiano de Tênis, no bairro da Barra, e foi um sucesso, o bloco "bombou" e, já no carnaval, eu o vi, feliz, passar defronte ao praticável da TV Itapoan, tocando (e cantando) na sua guitarra baiana a música da qual mais gostava e de onde recebi o abraço (com a mímica dos braços) que ele me mandou! Feliz aniversário, Luiz!
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