sexta-feira, 18 de julho de 2014

Guerra e paz


Em tempos de guerra, de ataques, de mísseis lançados a esmo, lembrei de um esquete bobinho do Didi, personagem do humorista Renato Aragão.
O personagem espera ônibus em uma fila. Atrás dele, um homem enorme e forte; e atrás deste, um anão. Um passageiro chega e esbarra lá atrás e, em efeito dominó, o esbarrão termina em Didi. Ele vira pra trás, furioso, e pergunta, cheio de marra:
- Quem foi que esbarrou em mim?
O grandão responde de pronto:
- Fui eu, por quê?
Didi:
- Nada não, nada não. É que eu pensei que fosse esse baixinho aqui.
E cai de porrada no anão.
Sobe o BG.

sábado, 12 de julho de 2014

Coisa feia, chutar quem já está no chão!

Foto: Silvia Maria Nascimento / Blog Lá na Selva



"Nobody loves when you're down and out". Ninguém te ama quando você está por baixo e por fora. Título e um dos versos de uma letra de John Lennon. Ele a havia escrito para Frank Sinatra cantar, mas Sinatra acabou não gravando.

Lembrei dela por causa do que ouvi hoje em um telejornal: não haverá torcida para o Brasil no Pelourinho, nem tambores, nem festa. Ninguém ama o outro quando ele está por baixo. Medo de a derrota colar. Ninguém tem medo de a vitória e o sucesso do outro colar em si. Até se gosta. Todos se movimentam neste caso.

Por que não ter torcida? Lamentável e triste fato. Se for por mim, a seleção brasileira não entra em campo sem o/a 12 'jogador/a'. Vou torcer, vestir a 'fardinha' (blusa amarela e bermuda azul ou as cores que os jogadores usarem), manter a bandeira na janela e tudo o mais.

Acha uma atitude 'poliana'? Dane-se. Vou torcer.